Não te revoltes contra as pessoas, o mundo, a sociedade, a tua vida ou tu mesmo. Não te deixes consumir por essa revolta intoxicante e por todos esses sentimentos negativos que fazes questão de alimentar.

Alimenta as coisas boas que tens em ti e que tens na tua vida. Mesmo que sejam poucas, mesmo que sejam pequenas. Foca nelas, põe energia e atenção nelas.

Faz mais do que gostas de fazer, está mais com quem gostas de estar. E se não te convidam, faz tu os convites. Se não sugerem nada por preguiça ou esquecimento, sugere tu. Chega-te à frente.

Ser feliz dá trabalho, claro que dá. Ser feliz exige tempo, atenção e ideias. Monotonia não é felicidade, estabilidade não é felicidade. Parece porque quando está tudo calmo pelo menos não está nada de mal a acontecer, mas não significa que esteja algo de bom a acontecer.

Trabalha pela tua felicidade. Revê aquele filme que gostas tanto. Ouve aquelas músicas que gostas tanto, mesmo que sejam sempre as mesmas. Veste aquela roupa que te deixa mais confortável, mesmo que já a tenhas usado recentemente. Mantém umas coisas e muda outras, e depois muda outras e mantém umas, apenas não te deixes apanhar pela rotina e pela monotonia.

Sabes bem que quando a linha vital fica constante é mau sinal… [ Lê mais no meu livro Todos os dias são para sempre]

Um texto de Raul Minh’alma

Imagem de Andre Mejia